A gente sabe que não dá mais para ser assim, desse jeito sem fala, sem mais olho no olho. A gente sabe que as marcas estão pintadas na pele e sabemos além da sensação de colorir nossos momentos com as pontas dos dedos e sorrisos disfarçados. A gente sabe que esta distância não se trata de utopia declarada. Uma longidão que nos faz esquecer que um dia fomos acessíveis.
A gente talvez não saiba o motivo dessa trajetória, o que nos faz achar que por isso não sabemos nada. Uma grande falácia. Porque sei do meu corpo e ele está magoado por obra da expectativa. Porque sei que mesmo em dor sem motivo comprovado, faço um esforço para enxergar você na experiência.
Ai, ai... será que o que sinto é falta? Talvez eu ainda não precise de suas palavras. Sua presença agora já me responderia. Mas não vou correr a seu encontro. De algum modo estou fraca, com medo de cair e preferir o chão. Porque amar é estar disposto. E não sei se estamos.
A gente talvez não saiba o motivo dessa trajetória, o que nos faz achar que por isso não sabemos nada. Uma grande falácia. Porque sei do meu corpo e ele está magoado por obra da expectativa. Porque sei que mesmo em dor sem motivo comprovado, faço um esforço para enxergar você na experiência.
Ai, ai... será que o que sinto é falta? Talvez eu ainda não precise de suas palavras. Sua presença agora já me responderia. Mas não vou correr a seu encontro. De algum modo estou fraca, com medo de cair e preferir o chão. Porque amar é estar disposto. E não sei se estamos.
Poxa, faço minhas as suas palavras, acho que estou assim estes dias, este poema resume o que eu queria dizer pra uma pessoa. E acessibilidade tem sido um problema realmente.
ResponderExcluirAcessibilidade é extensão, senhora, e disposição é questão de encarar-frente-a-frente mesmo.
ResponderExcluirPaula, você tem que ler José Carlos Oliveira, mesmo.
angustiante
ResponderExcluirSempre estive disposto, desde o início...
ResponderExcluirComo escrevo aqui meu sorriso?
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