A gente sabe que não dá mais para ser assim, desse jeito sem fala, sem mais olho no olho. A gente sabe que as marcas estão pintadas na pele e sabemos além da sensação de colorir nossos momentos com as pontas dos dedos e sorrisos disfarçados. A gente sabe que esta distância não se trata de utopia declarada. Uma longidão que nos faz esquecer que um dia fomos acessíveis.
A gente talvez não saiba o motivo dessa trajetória, o que nos faz achar que por isso não sabemos nada. Uma grande falácia. Porque sei do meu corpo e ele está magoado por obra da expectativa. Porque sei que mesmo em dor sem motivo comprovado, faço um esforço para enxergar você na experiência.
Ai, ai... será que o que sinto é falta? Talvez eu ainda não precise de suas palavras. Sua presença agora já me responderia. Mas não vou correr a seu encontro. De algum modo estou fraca, com medo de cair e preferir o chão. Porque amar é estar disposto. E não sei se estamos.
A gente talvez não saiba o motivo dessa trajetória, o que nos faz achar que por isso não sabemos nada. Uma grande falácia. Porque sei do meu corpo e ele está magoado por obra da expectativa. Porque sei que mesmo em dor sem motivo comprovado, faço um esforço para enxergar você na experiência.
Ai, ai... será que o que sinto é falta? Talvez eu ainda não precise de suas palavras. Sua presença agora já me responderia. Mas não vou correr a seu encontro. De algum modo estou fraca, com medo de cair e preferir o chão. Porque amar é estar disposto. E não sei se estamos.