Abriu a porta e se deixou
libertar. Foi o que pensou. Mas não teve muita coragem de se afastar. Ficou por
perto, pois a qualquer ameaça entraria em seu casulo novamente e não deixaria
mais ninguém entrar. Por um tempo. E tão logo aconteceu, por mentira, equívoco
ou sem desculpas quaisquer; algo a machucou, ela ainda não sabe dizer o quê.
Saiu correndo para dentro, ignorou o sol, a brisa e a liberdade que poderia
achar em outro caminho. Preferiu entrar e fechar a porta atrás de si. Ficando
só, acompanhada da dor.
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