sexta-feira, 16 de abril de 2010

A verdade

Quando as palavras realmente não sabem o que dizem, há ao menos o impronunciável que elas tentam cercear. E por ser tanto, mas tão impossibilitado de ser pela linguagem, o que em mim explode e me constitui precisa da síntese estendida, que desperte o sentir do que está além. Hoje o que digo é o não-dito; é o que, por não caber, atravessa.

A pele é o que de(s)limita a existência.
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Para se ter uma noção do quanto uma semana de Freud, Foucault e Forró (e Lacan e Deleuze e etc.; sim, quis deixar os três F's em evidência), mexe com a gente.

2 comentários:

  1. Você fala das minhas tags, cerceamento e ousadias? Olha que audácia.
    A pele é o que deslimita a existência lembrou Drexler y un rayo de luz que no cabe donde termina su cuerpo y empieza el cielo.
    Freud e Forró ficou divertido de ler junto - Foucault sempre me pareceu antipático pelo nome.
    As bebidas... ah, as bebidas. Tudo faz parte de um plano maior que não cabe dizer agora ;D
    Tenho uma surpresa para você (e a sua curiosidade).

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  2. queria poder dizer, agora, neste comentário, todo o silêncio do mundo. Porque só mesmo o indizível poderia dizer o que senti ao ler suas palavras. Suas palavras que, ditas, me deixaram sem palavras. E te agradeço por isso.

    Até hoje fazemos aquele trabalho juntas. E acho que isso é até sempre.

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