Entrei por sua porta cheia de charme. A gata espiou e você me beijou contido. Vi luzes, som e o amarelo. Taça, sofá e tesão. Arrancou-me o medo com beijos de dar susto. Pediu covardias de abrir o coração e revelou-me num retrato injusto. Decidiu que eu não cabia ali. E não disse nada. Passei de volta a porta azul-de-rebelde, para o além. Fora de mim, fora de ti. A pele inscrita. A noite não passou de um arranhão.
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