Deveria ter sido diferente. Mas ele teve de ser impulsivo. Foi quando entendi que de fato eu não sabia o significado da palavra proteção. Na verdade não foi nesse quando que entendi, mas depois. Um depois mais que alguns meros dias, quando eu tive de aprender a proteger alguém que agora terá de aprender por um caminho parecido com o meu e o de tantos outros - quase todos -, porém do seu próprio jeito.
Por que teve de me tirar a vida, não sei se consigo me lembrar por completo. Só não queria tê-lo encontrado novamente. Pior, ter lutado com ele novamente. Não sei o que ele sente, não sei o que sabe. Só não sei como explicar a quem eu protegia sua própria morte por uma briga que parecia completamente minha mas que nem eu entendia. E não entendo ainda.