Tenho fome, muita fome do que não se prova, mas se degusta porque atravessa o corpo, sem dúvida. A fantasia que se cria com toda a intensidade da impaciência. A mão que ora deita, ora corre e sempre se deleita por entre os dedos do alguém que se quer. Um querer o mundo e tudo o que este pode ser de presença, de vida. Um mundo inteiro que vem desde os corpos para outros que o urgem sentir. Então, digo que o que quero é nada menos que o todo que pode ser em qualquer pessoa; mas agora só me serve o todo que vem de você. Deixe-me, pois, assim, sentindo-o pela respiração e ouvindo-o pela fricção. Movendo-me por seus pés, segura por suas mãos. Queira-nos, pois, assim: ‘dançando-nos’.
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À vida que a dança tem; à dança que a vida é.
E à dança que ávida é.
ResponderExcluirSem comentário. Só não digo nada porque você não gosta de elogios. Mas se não se importasse, eu diria que você já é uma grande escritora.
ResponderExcluirOps. Acabei de dizer. Sorry.