terça-feira, 30 de junho de 2015

Poderes

Um frio de dentro pra fora, de fora pra dentro. Que me cala, que me rasga; que me desobedece. Desassossego. Solidão. Brasão de frio e arpão. Eu quero a ti em mim. Agora. Não vá embora. Mas você nem está aqui.

Explode-me o coração na maior dignidade. O quanto mais se deve insistir? O quanto mais se deve esperar? Se for para silenciar, não me calo; me afasto. E digo de longe, em pensamento ou só para mim. Em voz alta para ver se o eco chega, se reverbera, te desperta. 

Não me responda. Pergunte. Para que eu possa dizer sim e não e porquês e não-sei-quês. Para que eu possa me dizer em palavras e desejos. Para que eu possa te agarrar em meus anseios e desfrutar de nós. Só por hoje. E por tantos dias mais a gente se quiser. Sem medo de absurdos.

domingo, 28 de junho de 2015

Willy-nilly

I was here thinking about how this is a huge irony. Get hurt in the same place you've been hurt before. Is this an error, a stupid thing, an accident, or simply your unconscious? Do you know this feeling? Anger, sadness, frustration, weakness... all of these together. And obviously a question came up: "how could I do this with myself?" Because those who have been hurt once know the details of recovery. We know how the bruise makes to be reminded at every opportunity. The healing is an scary process because the injured tissue becomes something different than itself and we never know if it will recover completely into the original shape or if we will always remember of the bruise because of the scar or the mark it let behind. As a remembrance for ourselves.

Get hurt twice in the same place is a warning: "Life marks us".